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Elior-chantê Edir-ra (O hino de Lev-Land)


A formação da guarda em Lel-Dorf já se desfazia e as raças se aglomeravam ao redor de duas enormes fogueiras acendidas no cetro da praça, eles sabiam que passariam aquela noite ali, como também as demais noites que se seguiriam ate que se quebrasse o selo do conclave capitular de julgamento.
Algumas Laloden tocavam seus pandeiros de meia lua e dançavam ao redor de uma das fogueiras, os Lascuten se empolgaram e começaram a tanger suas harpas, as Iriden começaram a olhar furtivamente para Bulena, como que pedindo para ela as representarem, Bulena caminhou para o centro perto de uma fogueira com todo um ritual que costuma realizar antes de colocar sua flauta aos lábios, fechou os olhos e soprou as primeiras notas o barulho de musica se emudeceu, todos sabiam o significado da musica que começava a soar, deram um passo para traz e deixaram escapar de seus lábios como uma prece “Elior-chantê  Edir-ra”.
Ali eles reviviam a alegria dos tempos do pós-guerra, quando o fardo da destruição cessou e havia paz na terra de Lev-Land.
A flauta de Bulena cessou, seguindo a tradição os Lacusten se posicionaram a frente e deram continuidade ao hino de Lev-land.





O som das harpas chegava a torre do palácio Leal-Dorf onde estava Dan-Lil desembaraçando seus logos cabelos azuis com os dedos, ela cantava displicentemente ideograma por ideograma de “Elior-chantê Edir-ra” na língua perdida dos Enloder:

Maniner-ed  reem  san-sad
Maniner-me reem nede
Emim edim-dem did
Enlod cene mad
Enlod ceni 
Nede-o cene 
Dane-ed 
Serim mime
Mer Marcun-di 
Nasid-ed 
No edme-me  edid 
Asad san-sad siu Rha

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